Alecsandro vive uma situação curiosa no Vasco. Autor de gols importantes no ano passado, como nas duas partidas da final da Copa do Brasil, e dono de uma média de um tento por jogo nesta temporada, o atacante vive altos e baixos com a torcida. Ora ovacionado, ora criticado, já ganhou apelidos que variam de Alecgol a Alecone. O jogador, entretanto, evita reclamar desse tratamento. Para ele, isso é um reflexo de vestir a camisa 9 do Vasco e traça como seu objetivo conquistar toda a massa cruz-maltina até deixar o clube.
- O que eu sempre levo para mim é que ser camisa 9 é sempre difícil. Quando você não estiver fazendo gol, você é questionado. E, às vezes, mesmo fazendo, é questionado. No Vasco é ainda mais complicado. Teve Romário, Edmundo, o próprio presidente Roberto Dinamite... Quando eu fui convidado já sabia dessa responsabilidade e sabia o que ia encontrar. Mas gosto de ser aplaudido. O que eu posso dizer para eles é que eu vou continuar ajudando o Vasco. Espero dar muitas alegrias. Espero que o dia em que eu for embora do clube, mesmo que eu encerre aqui a minha carreira, ter conquistado todos os torcedores.
Contra o Fluminense, o jogador voltou a deixar o campo aplaudido. Autor de dois gols, foi fundamental para a virada cruz-maltina (o Vasco venceu por 2 a 1). O atacante explicou que o segundo foi um pouco mais fácil de fazer do que o primeiro.
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