domingo, 17 de junho de 2012

Com pênalti que não existiu, Fla vence time reserva do Santos

Resumo da ópera: fraquíssimo primeiro tempo e partida só melhora no segundo tempo 


Primeiro domingo do Flamengo com jogo no Engenhão neste Campeonato Brasileiro. Mais de 15 mil rubro-negros presentes. Adversário com equipe reserva. Tudo conspirava a favor. O time até voltou a vencer na competição: 1 a 0 sobre os suplentes do Santos. Mas os torcedores que foram ao estádio saíram mais uma vez insatisfeitos. Novamente atuando boa parte do jogo com quatro volantes na armação, viram um time confuso e criando poucas oportunidades. A vitória só surgiu num lance polêmico aos 39 minutos do segundo tempo.


O árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti duvidoso de Gérson Magrão em Ibson. Bottinelli pegou a bola para bater e conversou com Love. Joel e a torcida queriam o camisa 99. Mas o argentino, que treinara na véspera, insistiu em cobrar. Após as vaias iniciais, e já sob aplausos da torcida, a pedido dos jogadores, o camisa 18 bateu com categoria, aos 42, e decretou o triunfo que deixou a equipe com nove pontos ganhos na tabela, na oitava posição. Vaiado por boa parte da torcida, Renato Abreu mostrou a camisa no fim do jogo, a jogou para uma organizada que o apoiou e, com visão diferente da partida, reclamou ao sair de campo.

    -- É meia-dúzia de otários, não é para generalizar. Querem fazer tumulto, confusão. O time jogou muito, 90 minutos em cima do adversário. Torcida não quer que erre passe, mas como não vai errar com o time todo retrancado? É meia-dúzia de otários, eles não têm leitura do jogo.

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